quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

CONFIRA OS AVANÇOS DO MUNICÍPIO DE SÃO BENEDITO DO RIO PRETO, AO LONGO DA GESTÃO MAURÍCIO FERNANDES


Em primeiro de janeiro de 2013, José Maurício Carneiro Fernandes, um jovem médico, e um calouro político, recebe o município de São Benedito do Rio Preto com um quadro deprimente:
O prédio da prefeitura municipal em visível estado de abandono, móveis quebrados, computadores sem HD e sem fonte de alimentação, inexistência de documentos em todos os setores da administração, fornecimento de energia elétrica interrompido em todos os prédios públicos e um débito municipal milionário.
Só com a CEMAR era R$ 1,6 (um milhão e seiscentos mil reais) e R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais) com a CAEMA.
Somando todos os débitos, CEMAR, CAEMA, INSS, TELEMAR/OI, PRECATÓRIOS e SENTENÇAS JUDICIAIS TRANSITADAS EM JULGADO o débito total chegava a mais de 16 milhões de reais.
Assim, o Prefeito Maurício começou enfrentando várias dificuldades para instalar seu governo, entre eles a falta de espaço físico para funcionamento das secretarias. Dos cinco veículos encontrados na prefeitura, um estava sucateado; sem motor, sem bateria e sem caixa de marcha. Os outros estavam com os motores cheios de terra e sacos plástico. O hospital em estado de calamidade pública. O aparelho de raio x desaparecera juntamente com o bloco cirúrgico e a máquina de lavar semi-industrial.
As aulas nas escolas municipais foram interrompidas abruptamente logo após as eleições deixando os prédios em pleno estado de abandono. Escolas depredadas sem carteiras, sem merenda escolar, sem fogão, sem panelas, sem nada...
Por motivo de atraso na elaboração da Ata de Posse, por parte da então Vereadora e Secretária da Casa Legislativa, Tereza Mesquita, irmã do Prefeito derrotado na eleição, somente no dia 7 de janeiro de 2013 o Prefeito teve acesso às contas bancárias da Prefeitura e lá já constavam saques e/ou transferências realizados nos dias 02 e 03 de janeiro no valor de R$ 640.000,00 (seiscentos e quarenta mil reais). Se o atraso na elaboração da Ata foi proposital, não se sabe.
O governo se instalou provisoriamente em casas alugadas enquanto o prédio da prefeitura começou a ser reformado. Débitos foram negociados e a engrenagem do governo começou a dar os primeiros passos ou mesmo a engatinhar sobre um marasmo de problemas sem tamanho, mas com cautela e sabedoria apontava para uma direção.
Durante o ano de 2013, primeiro ano de mandato, o município não conseguiu nenhum real em convênio devido a inadimplências diversas. Assim o governo operou usando apenas os repasses regulares do Governo Federal. Enquanto isso, as dívidas continuavam subindo. O débito de 7 milhões de reais em Cartas Precatórias e Sentenças Judiciais que existia no começo de 2013, no final do mesmo ano já chegava a quase 9 milhões.

ATUALIDADE

Hoje, 6 anos depois daquele janeiro histórico de 2013, quando o jovem Prefeito conheceu a verdadeira situação que afligia aquele pobre município, a situação é outra: Segurança reforçada com implantação da Guarda Civil Municipal, prisão de traficantes, desbaratamento de bocas de fumo, limpeza pública em ordem, iluminação pública regular, reconstrução da Prefeitura Municipal, pavimentação asfáltica em diversas ruas nos bairros e todo o centro da cidade, instalação de sistemas de abastecimentos de água encanadas em alguns bairros, como Alto da Chapada e Cohab, implantação do Centro de Especialidades Médicas, reconstrução e reformas de diversas escolas, postos de saúde, hospital, Biblioteca, Cine Teatro, construção da Praça Vereador Vicente Lopes, Implantação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, compra de 36 kits de cozinha com fogão, botijão e panelas para escolas da zona rural só no primeiro ano, construção de uma unidade pré-escolar no povoado São José dos Costas, Construção da quadra poliesportiva na Escola Domingos Mesquita, efetivação dos aprovados no concurso público em 2007, realização de um novo concurso em 2014 e a consequente nomeação dos aprovados, implantação do piso salarial dos professores, além de praças e avenidas transformadas em verdadeiros cartões postais, etc. etc. etc...
No início de 2013 além de uma Toyota da Funasa já fora de funcionamento, São Benedito possuía 5 veículos automotores: uma ambulância e uma saveiro ambos em estado precário, 1 retroescavadeira e 2 ônibus escolares. Atualmente o Município possui 20 veículos, um aumento de 300%. São 5 ônibus escolares, 3 ambulâncias, 1 retroescavadeira, 2 corsas, 2 patrol/moto niveladora, 2 pick-up ranger, 1 caçamba, 1 caminhão-pipa, 1 par carregadeira, 1 trator agrícola e 1 moto da Guarda Municipal. (Uma prova que quem quer fazer faz).
Apesar dos inegáveis avanços, ainda assim, é muito difícil esquecer a herança maldita herdada de governos anteriores, pois é por conta dessa herança maldita que o município ainda possui escolas sem as devidas condições de funcionamento; é por conta dessa maldita maldita que a construção das três creches está interrompida. É por conta da herança maldita que ainda existem dívidas a serem pagas. Uma herança que não se apagará nos próximos 5 ou 10 anos.
Com base em todos os déficits financeiros e sociais existentes é possível afirmar hoje, que se o modelo de governar dos anos 2001 a 2012 se mantivesse até 2020, este município estava falido para não se recuperar nos próximos 30 anos. Os recursos públicos desviados, nesse período, têm um volume estarrecedor.
É difícil afirmar que outro gestor teria alcançado este volume de “pequenos” feitos gerindo as contas da prefeitura com a atual limitação de recursos e a quantidade de problemas que foram herdados. Mas, é fácil concluir que os mesmos que recentemente passaram pela administração pública não os fariam de jeito nenhum.
No entanto é comum ver alguns com saudade dos tempos anteriores e torcendo para voltarem ao passado.
Sabemos que ainda falta muito, mas faltaria muito mais se nem isso tivesse sido feito como aconteceu no passado.



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