terça-feira, 10 de março de 2015

O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU O FIM DAS COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS

A REGRA VAI VALER PARA A DISPUTA DOS CARGOS DE DEPUTADOS E VEREADORES
Imagem do áudio
Com 61 votos favoráveis, sete contrários e duas abstenções, os senadores aprovaram a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com a possibilidade de os partidos se coligarem nas eleições para deputados federal, estadual e distrital e também para vereadores. O objetivo é acabar com as chamadas “legendas de aluguel”, quando há união entre dois ou mais partidos buscando apenas garantir maior viabilidade eleitoral. Isso permite que um candidato que conquiste soma expressiva de votos ajude a eleger outro que recebeu menos votos, mas que faz parte da sua coligação. O senador Humberto Costa, do PT pernambucano, acredita que o fim das coligações vai permitir que cada partido expresse melhor ao eleitor suas ideologias políticas.
(Humberto Costa) “Isso não vai gerar nenhum tipo de prejuízo. Porque, em verdade, o voto de legenda ele permanece e exatamente os partidos vão salientar seus pontos de vista, suas posições para buscar o voto do eleitor.”
Já a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, defendeu que o fim das coligações será prejudicial para partidos pequenos.
(Vanessa Grazziotin) “Ele serve apena a uma coisa: a deixar os partidos menores, da política brasileira. Esses que já sofrem com outras regras, menor acesso a tempo de televisão, menor acesso a fundo partidário. E ainda proibi-los de promover uma aliança seria editar o fim da participação na política brasileira dessas agremiações menores.”
Apesar de aprovada a PEC, alguns senadores questionaram que outros itens relacionados à reforma política deveriam ter prioridade de discussão no Senado. O presidente da Casa, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, informou que a reforma será dividida em temas e que na próxima semana será debatido o financiamento de campanha.

PEC 40/2011, do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), precisa passar por mais três sessões de discussão antes de ser votada em segundo turno.


Fonte: senado.gov.br

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